"Da minha língua vê-se o mar"
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Estou só - estás só. Não penses. Não fales. És em ti apenas o máximo de ti. Qualquer coisa mais alta do que tu te assumiu e rejeitou como a árvore que se poda para crescer. Que te dá pensares-te o ramo que se suprimiu? A árvore existe e continua para fora da tua acidentalidade suprimida. O que te distingue e oprime é o pensamento que a pedra não tem para se executar como pedra. E as estrelas, e os animais. Funda aí a tua grandeza se quiseres, mas que reconheças e aceites a grandeza que te excede.
em Para Sempre
em Para Sempre
No 11º aniversário do seu falecimento
3 comentários:
Já faleceu há 11 anos?
Como o tempo corre.
Excelente texto!
Abraço!
E o silêncio que se escuta?!
Apesar de não ser o género de escrita que gosto, não posso deixar de assumir que foi (e é) um grande escritor!
O texto, esse é lindissimo
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