segunda-feira, maio 28, 2007

The Last Rose of Summer


Thomas Moore, nascido em Dublin, na Irlanda, a 28 Maio de 1779 e falecido em Sloperton, Inglaterra, a 25 de Fevereiro de 1852, foi um grande poeta irlandês, recordado sobretudo pela letra de The Last Rose of Summer.

De origem católica, estudou no Trinity College de Dublin, que, recentemente, tinha permitido a entrada a estudantes católicos e, depois, estudou Direito no "Middle Temple", de Londres

Tendo alcançado a fama como poeta, tradutor, cantor e compositor de baladas, Moore foi, na sua juventude, monge durante 12 anos, sendo também licenciado em Musicologia, Teologia e Filosofia, tendo sido, ainda, Professor de Psicologia.

Personagem de enorme êxito social em Londres, foi nomeado representante do Almirantado Britânico nas Bermudas, a partir de onde viajou pelo Canadá e pelos Estados Unidos. De regresso a Londres, casou com a actriz Elisabeth Dyke, em 1811.

Homem de gostos caros, apesar de ganhar muito dinheiro com a escrita cedo contraiu grandes dívidas, agravadas por um desfalque de 6 mil libras (valor astronómico na época) feito pelo homem que tinha contratado para o representar nas Bermudas.

Em 1819 viu-se obrigado a abandonar a Inglaterra, tendo ido viver para Paris até 1822, data em que conseguiu acabar o pagamento da dívida. Parte desse tempo passou-o com Lord Byron, de quem foi testamenteiro literário e biógrafo.

Acabou por se establecer em Sloperton Cottage, Bromham, Wiltshire, Inglaterra, tranformando-se num poeta de enorme êxito, além de romancista e biógrafo.

Thomas Moore representa todo o prestígio da poesia nacional da Irlanda, sendo considerado o Poeta Nacional irlandês. Muitos compositores escreveram para os seus poemas, incluindo Robert Schumann, Hector Berlioz, Charles Ives, William Bolcom, e Lori Laitman.

The Last Rose of Summer

TIS the last rose of summer,
Left blooming alone ;
All her lovely companions
Are faded and gone ;
No flower of her kindred,
No rose-bud is nigh,
To reflect back her blushes,
Or give sigh for sigh.

I'll not leave thee, thou lone one !
To pine on the stem ;
Since the lovely are sleeping,
Go sleep thou with them.
Thus kindly I scatter
Thy leaves o'er the bed,
Where thy mates of the garden
Lie scentless and dead.

So soon may I follow,
When friendships decay,
And from Love's shining circle
The gems drop away.
When true hearts lie wither'd,
And fond ones are flown,
Oh ! who would inhabit
This bleak world alone?

Thomas Moore

1 comentário:

Anónimo disse...

Excelente!
Boa semana!
Abraço