Uma investigação conduzida por uma Comissão de Inquérito (dominada pelos republicanos) do Senado e da Câmara dos Representantes do Estado do Alasca, cujos resultados foram divulgados na sexta feira, dia 10, considerou que a governadora Sarah Palin infringiu a ética governativa do Estado, abusando do seu poder de governadora para levar a cabo uma vingança pessoal contra o ex-cunhado que se tinha divorciado da irmã num disputado processo judicial. Quando foi eleita para o cargo, a governadora tentou que o comissário da polícia estadual despedisse o ex-cunhado, um elemento da policia montada do Alasca. Como o comissário não se curvou à sua vontade, foi demitido. O inquérito, que alguns republicanos tinham tentado bloquear (o que o Supremo Tribunal do Alasca recusou), concluiu que a Governadora, para além da sua própria pressão junto do comissário, autorizou abusivamente o seu marido a usar recursos estaduais, tais como o gabinete da Governadora e os seus recursos, incluindo o acesso a vários empregados estaduais (num total de 7) para conseguir a demissão do ex-cunhado, num claro processo de vingança pessoal. De realçar que a Governadora, depois de se ter comprometido a colaborar no inquérito, quebrou a sua promessa após ter sido escolhida como candidata à vice-presidência. Depois do incitamento ao ódio racial contra Obama e de ter levado turbas ululantes a gritar “traidor”, “mentiroso”, “terrorista”, “matem-no” e “cortem-lhe a cabeça”, mais uma “flor” no ramalhete de uma sacripanta fundamentalista e pseudo-defensora da moral e dos bons costumes. Cáspite!
2 comentários:
Cuidado! Pode morder.
Esta mulher é doida.
Já viu a careta que Mcain fez a Obama?
É triste.
Ab
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