quarta-feira, abril 02, 2008

Dos ventos Não há, nos ventos, a liberdade da morte, embora sejam implacáveis e jamais perdoem as folhas secas. Todos os ventos têm nome mas não se conhece nenhum de perto, embora se agarrem a você e desorganizem a harmonia. Os ventos não têm forma mas sabemos todas as suas aspirações e os seus amores com o mar e as árvores. Os ventos não têm a liberdade da morte diluídos na essência do que nunca aconteceu Álvaro Pacheco* *poeta brasileiro

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