quinta-feira, janeiro 01, 2009

Repouso Paz das alturas, evasão furtiva Da inquietação rasteira. Aprazível clareira Na floresta do tempo penitente. Branca serenidade passageira Onde tudo é sereno eternamente. Um pequeno descanso refractário De ser homem. Pousei o meu carrego. A cavalo na terra, olho-a de cima, Fugido à força de atracção que anima O seu desassossego. Miguel Torga Poesia Completa II – D. Quixote – Junho de 2007

1 comentário:

GMaciel disse...

Com Torga como acompanhante, deixo-te, meu amigo, os desejos de um 2009 excelente, a ti e família, "se a tanto nos ajudar o engenho e arte".
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:)

jocas grandes