domingo, setembro 09, 2007

Assim vai o jornalismo – II Repórteres Sem Fronteiras Por Salim Lamrani Robert Ménard, da Repórteres Sem Fronteiras, anda a reboque de Washington e legitima a tortura. Robert Ménard, o secretário geral da organização parisiense Repórteres Sem Fronteiras (RSF) desde 1985, é uma personagem extremamente mediática que reclama defender a “liberdade de imprensa” e se mascara sob um discurso humanista bastante apreciado pela opinião pública. Graças ao conluio dos meios de comunicação social, Ménard converteu-se numa personagem iniludível do mundo da imprensa. No entanto, as suas acções não suscitam unanimidade. A flagrante falta de imparcialidade de que a RSF dá provas tem sido denunciada muitas vezes. A organização francesa, financiada por corporações económicas e financeiras bem como pelos Estados Unidos, como reconheceu publicamente o seu secretário geral, tem levado a cabo campanhas mediáticas curiosamente semelhantes à agenda política da Casa Branca. Assim, a RSF, sob o pretexto de defender a liberdade de imprensa, assanhou-se repetidamente contra Cuba, apoiou o golpe de estado contra o presidente venezuelano Hugo Chávez em Abril de 2002, aprovou implicitamente a sangrenta invasão do Iraque em 2003 e legitimou o golpe de Estado contra o presidente do Haiti, Jean-Bertrand Aristide. Actualmente, a RSF desenvolve uma campanha mediática espectacular contra a China e os Jogos olímpicos de Pequim. O artigo completo, em castelhano, pode ser encontrado aqui.

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