Bom conselho
Põe sempre
os nomes aos bois
Nas
histórias que contares.
Ou logo os
burros depois
Se queixam
de os retratares:
"Mas
são as minhas orelhas!
Este azurrar
é o meu!
Se estas são
minhas guedelhas!
Ai este
burro sou eu!
Não me
nomeie ele embora,
Toda a
Pátria vai agora
Saber-me por
burro, hin-hã!
Ai que eu,
hin-hã, hin-hã!"
- Quiseste a
um burro poupar...
Logo doze
hão-de zurrar.
(poeta
alemão falecido a 17 de Fevereiro de 1856)
Tradução de
Jorge de Sena
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