sexta-feira, abril 06, 2012

Noite

Noite. Noite em nossa roda. Noite aberta.
E encontramos um silêncio imenso,
Um silêncio perfeito que nos esperava desde sempre.
E uma solidão que era a nossa imagem,
E uma profunda esperança,
Como se a noite tremesse
De tocar a aurora.

Sophia de Melo Breyner

1 comentário:

jrd disse...

Mesmo na poesia, nem sempre a aurora põe fim à solidão da noite.

Abraço