quarta-feira, agosto 06, 2008

A morte do folião Vadinho caiu no samba com aquele exemplar entusiasmo, característico de tudo quanto fazia, exceto trabalhar. Rodopiava em meio ao bloco, sapateava em frente à mulata, avançava para ela em floreios e umbigadas, quando, de súbito, soltou uma espécie de ronco surdo, vacilou nas pernas, adernou de um lado, rolou no chão, botando uma baba amarela pelo boca onde o esgar da morte não conseguia apagar de todo o satisfeito sorriso do folião definitivo que ele fora”. Jorge Amado Dona Flor e seus dois maridos (Colecção Mil Folhas – Junho de 2002)

1 comentário:

Olá!! disse...

Está a crescer a salsa e os coentros :)
Beijosssssssss