segunda-feira, agosto 11, 2008

borboletas de luz esvoaçando de cadáver em cadáver colhem o fedor dos mortos em vão e pelos buracos da renda dos dias passam alacres do mundo do esquecimento ao país da indiferença levando consigo o pólen fatal das flores da guerra borboletas de luz Arlindo Barbeitos* *poeta angolano

2 comentários:

Estrela da Liberdade disse...

Olá Lino,
Só para te deixar um beijo, a minha vida bateu no fundo, tudo de bom para ti e para a tua família.
Estrela

jrd disse...

E espalham-no, insensíveis aos que ainda estão vivos.