terça-feira, agosto 12, 2008

Auto-retrato O que eu fui sempre, o que eu sou, e o que eu serei, é um artista, um homem e um revolucionário. Na medida em que sou artista, quero um mundo onde a beleza seja o vértice da pirâmide. Na medida em que sou homem, quero que nesse mundo os indivíduos sejam livres e conscientes. E na medida em que sou revolucionário, quero que a revolução traga à tona as grandes massas, e que nunca acabe de percorrer o seu caminho perpétuo, sem estratificações e sem dogmas. Miguel Torga In Diário IV, 1979

1 comentário:

jrd disse...

Um grande escritor.
Já o auto-retrato é "demasiado" subjectivo, mas, ao cabo e ao resto, são todos.