sábado, novembro 10, 2007

Como um archote Vem tudo à superfície. Como se dentro da casa um maremoto levantasse as pedras todas, uma a uma; como se no centro, iluminadas, as esferas rodassem no seu eixo - tudo de repente se inclina, tudo arde nesta fogueira acesa como um archote de sangue, uma lua de enxofre. Albano Martins* *poeta português contemporâneo

2 comentários:

vieira calado disse...

Boa articulação do poema.

lino disse...

Obrigado pela visita, Vieira Calado. E, em nome do autor, obrigado pelo elogio.