terça-feira, outubro 16, 2007

Memória de Adriano Nas tuas mãos tomaste uma guitarra copo de vinho de alegria sã sangria do suor e de cigarra que à noite canta a festa da manhã. Foste sempre o cantor que não se agarra o que à terra chamou amante e irmã mas também português que investe e marra voz de alaúde e rosto de maçã. O teu coração de ouro veio do Douro num barco de vindimas de cantigas tão generosas como a liberdade. Resta de ti a ilha dum tesouro a jóia com as pedras mais antigas não é saudade, não! É amizade. Ary dos Santos

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