quinta-feira, outubro 04, 2007

Cá, quase como lá. Não fui eu quem escreveu este texto, mas não me importava de ter sido, se para tanto tivesse tempo e, sobretudo, arte e engenho. Com a mudança do nome dos media ditos “de referência” e alguns ajustes nas observações, considero que o texto “Para além dos arautos da desdita”, do poeta e cronista Lula Miranda, podia ser colado à realidade portuguesa. Como o autor, deixei há muito de gastar dinheiro em jornais escritos, diários ou semanários, com uma honrosa excepção para um revista semanal produzida ali para os lados de Paço de Arcos, que ainda vai fazendo jus ao preço de capa e que adquiro número após numero há quase 15 anos. Os outros, compro apenas de quando em vez, para avaliar se algo mudou – e, normalmente, mudou para pior. De resto, procuro informação nas edições de jornais digitais de todo o mundo (de cá também), que são às centenas. E antes de escrever sobre uma qualquer coisa que leio, tento confirmar noutras fontes a veracidade das informações colhidas algures. O que, lamentavelmente, os nossos jornalistas profissionais não fazem. Para abrir o apetite, aqui fica o início da crónica a que me referi acima: Os pessimistas que me perdoem, sei que ainda há muito o que fazer, mas vislumbro um futuro promissor para o país. Isso, claro, se os engenheiros da destruição e os sabotadores encastelados na grande imprensa, e até mesmo no Banco Central, deixarem.

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