O Vaticano decidiu, mais uma vez, encenar uma palhaçada em Roma, ao distribuir, a granel, o certificado de beatitude a 498 frades e freiras, alegados “mártires” da Guerra Civil Espanhola.
Será bom que se saiba que os tais “mártires” foram assassinados porque se puseram ao lado do futuro ditador do país vizinho, Francisco Franco, o Caudillho, contra o governo republicano, legal porque democraticamente eleito.
Como será conveniente não esquecer que nessa guerra foram assasinadas mais de 500.000 pessoas, a maior parte civis e do lado republicano e da legalidade, entre as quais muitas dezenas de milhares de fervorosos católicos. Mas a esses, o Opus Dei, A Conferência Episcopal Espanhola, o Vaticano e o Partido Popular não reconhecem sequer o estatuto de pessoas, quanto mais o de mártires, esses sim, que o foram verdadeiramente por uma causa legítima.
Felizmente o arraial não correu da melhor maneira, dado que os mais entusiastas prometiam uma assistência de um milhão de pessoas e não terão estado na Praça mais de 30.000, contando com muitos tradicionais turistas dos domingos.
Mas, muito melhor do que eu, poderá falar alguém que partilha o mesmo credo e que foi testemunha ocular do que se passou na Guerra Civil. Recomendo, por isso, a leitura da crónica do El Pais com o título que encima esta posta, da autoria do teólogo católico secular espanhol E. Miret Magdalena.
Para o caso de haver dúvidas sobre alguns vocábulos castelhanos, poderão encontrar aqui um Dicionário Multi-Línguas, entra as quais Espanhol-Português.
Será bom que se saiba que os tais “mártires” foram assassinados porque se puseram ao lado do futuro ditador do país vizinho, Francisco Franco, o Caudillho, contra o governo republicano, legal porque democraticamente eleito.
Como será conveniente não esquecer que nessa guerra foram assasinadas mais de 500.000 pessoas, a maior parte civis e do lado republicano e da legalidade, entre as quais muitas dezenas de milhares de fervorosos católicos. Mas a esses, o Opus Dei, A Conferência Episcopal Espanhola, o Vaticano e o Partido Popular não reconhecem sequer o estatuto de pessoas, quanto mais o de mártires, esses sim, que o foram verdadeiramente por uma causa legítima.
Felizmente o arraial não correu da melhor maneira, dado que os mais entusiastas prometiam uma assistência de um milhão de pessoas e não terão estado na Praça mais de 30.000, contando com muitos tradicionais turistas dos domingos.
Mas, muito melhor do que eu, poderá falar alguém que partilha o mesmo credo e que foi testemunha ocular do que se passou na Guerra Civil. Recomendo, por isso, a leitura da crónica do El Pais com o título que encima esta posta, da autoria do teólogo católico secular espanhol E. Miret Magdalena.
Para o caso de haver dúvidas sobre alguns vocábulos castelhanos, poderão encontrar aqui um Dicionário Multi-Línguas, entra as quais Espanhol-Português.
Quadro: Guernica, de Pablo Picasso