Uma estrela
trêmula
Tuas antenas
trêmulas
0 som
(subterrâneo)
que o teu silêncio
chama
A palavra
nenhuma que trazes para o almoço. Pães e peixes
Para quem?
E o poema
redemoinha no sono que rasgas.
Como rasgas esta
noite enrolada em si mesma.
É entre
centelhas que plantas o teu jorro.
É entre espinhos
e pedras virgens que celebras essa estrela.
Todos os
astros.
(poeta
paraense nascido faz hoje 88 anos)
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