É sempre
muito simples
É sempre
muito simples
se olhares
para o chão
tu verás as
pedras
o lixo
o escolho
e o
cascalho.
É sempre
muito simples
se olhares
para o chão
tu verás a
pegada
asfalto
e a sarjeta.
É sempre
muito simples
se olhares
para o chão
tu verás as
raízes
tu verás as
folhas
folhas
mortas, caídas.
É sempre
muito simples
se olhares
para frente
tu verás as
paredes
as casas
os
edifícios.
É sempre
muito simples
se olhares
para frente
tu verás as
árvores
os verdes
e as flores.
É sempre
muito simples
se olhares
para o alto
tu verás o
céu
os pássaros
e as
estrelas.
Mas se
olhares para dentro
para dentro
de ti mesmo
tu verás o
infinito.
(poeta
paraense nascido faz hoje 90 anos)
1 comentário:
Basta olhar para dentro e tudo se vê.
Abraço
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