MORADAS
O rosto da
montanha na sombra do vale,
sua macerada
inscrição confundindo as pegadas
de quem,
ignoto, nem a memória inscreveu
sobre o
vento.
Alguém que
olha a ausência
e o mais
íntimo sinal, sedosa estrela,
uma quase
poeira, a viandante terra,
nómada,
entre silêncio e nada.
Uma única
mão de luz talonando o tempo.
(poeta
moçambicano que hoje faz 61 anos)
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