O derradeiro
alento das ceras
Para sempre,
nem mais os
braços enrodilhados, dos amantes,
nem os
lábios prestes ao sigilo
poderiam
prender o fito corrompido
que o tempo
encardiu,
reconquistando-o
ao mar…
…As
promessas são muitas,
carregadas
de correntes impossíveis
e as velas
acesas queimam na noite intensa,
pelo desejo
de uma prece,
derramadas
nas lajes surdas
o derradeiro
alento das ceras…
(poeta
brasileiro nascido a 25 de Março de 1908)
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