sábado, janeiro 05, 2013

O Galo

Canto forrado em
carne, e sob as penas,
este carvão que
espreita. E salta em
arco sobre os pulmões
do dia. E bifurca a
manhã com a córnea de
seu bico.


(escritor mineiro nascido faz hoje 88 anos)

1 comentário:

jrd disse...

Não há amanhecer sem ele.

Abraço