domingo, setembro 26, 2010

Poema torto

cavo o infinito
num cantinho do mundo
e quando chegar a hora
como fez Quintana
- hei de levar uns poemas tortos -
como se eu fosse também
o último ser vivente

Graça Graúna

(poetisa brasileira – Rio Grande do Norte)

2 comentários:

jrd disse...

Torto mas acertivo.
Abraço

mdsol disse...

:))