terça-feira, setembro 28, 2010

Exílio

Já nada vejo nessa bruma
que ora te esconde.
Quero encontrar-te, mas a noite
não me traz nenhuma
esperança de onde nem quando.

Amor, ah, quanto me deves!
Que é dos pés que, leves, leves,
roçaram por este chão?

Alma, és só tempo e solidão.


(poeta mineiro falecido há 39 anos)

2 comentários:

jrd disse...

"Exilio perturbado"

vieira calado disse...

E tinha jeito, sim senhor!

Um abraço