Cais
Ténue é o
cais
no Inverno
frio.
Ténue é o
voo
do pássaro
cinzento.
Ténue é o
sono
que adormece
o navio.
No vago cais
do balouço
da bruma
ténue é a
estrela
que um peixe
morde.
Ténue é o
porto
nos olhos do
casario.
Mas o que em
fora nos dilui
faz-nos
exactos por dentro.
(Fernando
Namora faleceu faz hoje 25 anos)
1 comentário:
À beira d'água ficamos sólidos.
Abraço
Enviar um comentário