segunda-feira, julho 28, 2008

SEMPRE Não existem manhãs iguais. Sempre algo é diferente, é novo. Uma nuvem, um pássaro. Uma história, um povo. Não existem manhãs iguais. Sempre algo é diferente, é belo. Uma pessoa, um cão Uma guerra, um flagelo. Não existem manhãs iguais. Sempre algo é diferente, é bom. Uma canção, um fato. Uma esperança, um dom. Não existem manhãs iguais. Sempre algo é diferente, é semente. Uma caneta, um papel em branco. Uma trova, um repente. Mas se não mudam as manhãs, muda alguém dentro da gente. Antônio Carlos Tórtoro* *poeta brasileiro

1 comentário:

jrd disse...

Não existem manhãs iguais porque antecedem sempre uma nova tarde