sexta-feira, julho 25, 2008

O legado de Auschwitz Parecia que os reiterados tributos oficiais às vítimas dos campos de concentração europeus, criados durante a Segunda Guerra Mundial, iam pôr um ponto final na sua lógica do genocídio. No início do século XXI é difícil acreditar que este seja o caso. As guerras dos Balcãs, as atrocidades que se sucederam na África e nas guerras do Iraque e do Afeganistão representaram, pelo contrário, uma espantosa regressão histórica. Os massacres e genocídios, os deslocamentos forçados de milhões de seres humanos, o confinamento maciço em campos de concentração ou de refugiados e, não por último, os movimentos migratórios provocados pela pobreza e pela destruição ecológica não têm parado de se multiplicar. Vale a pena ler na integra este artigo de Eduardo Subirats, ensaísta espanhol e professor de Filosofia, Teoria da Cultura e de Literatura na Universidade de Nova York.

3 comentários:

Anónimo disse...

Excelente artigo!

Hipócritas aqueles que o censuram!

jrd disse...

Os próprios "netos" das vítimas de Auschwitz se têm encarregado de contribuir para situações semelhantes, se não na forma, pelo menos na finalidade.

lino disse...

Eu acho que os tais "netos" são os que mais se assemelham aos carrascos dos avós.