sexta-feira, janeiro 18, 2008

In memoriam Poesia-Orgasmo De sílabas de letras de fonemas se faz a escrita. Não se faz um verso. Tem de correr no corpo dos poemas o sangue das artérias do universo. Cada palavra há-de ser um grito. Um murmúrio um gemido uma erecção que transporte do humano ao infinito a dor o fogo a flor a vibração. A poesia é de mel ou de cicuta? Quando um poeta se interroga e escuta ouve ternura luta espanto ou espasmo? Ouve como quiser seja o que for fazer poemas é escrever amor a poesia o que tem de ser é orgasmo. José Carlos Ary dos Santos

2 comentários:

Anónimo disse...

Muito bom!

Bom fim-de-semana

jrd disse...

Excelente escolha.
Um grande poeta que não cabia no mundo.
bfs