domingo, julho 07, 2013

Território

Mesmo o pó dorme, a esta hora,
desprezado
pelo sol. Podes
vagar tranqüilo
pelo território inimigo:
tua casa.
Nenhum perigo que as coisas te assaltem
ou te abracem. Os
braços
das cadeiras, como de praxe,
calados. Mal percebes
(êxtase ou cansaço)
a oclusa
cerimômia de coisas
a que não foste
convidado e que,
intruso,
profanas.


(poeta gaúcho que hoje faz 40 anos)

1 comentário:

jrd disse...

Já nem em casa!...
Abraço