Ironia
sentimental
Coaxar dos
sapos, quando a noite é calma,
sem jardins
simbolistas, nem repuxos cantantes,
nem rosas
místicas na sombra, nem dor em verso...
Coaxar dos
sapos, longamente,
quando o céu
palpita na moldura da janela,
num mistério
doce, num mistério infinito,
e em cada
estrela há um lábio, um lábio puro que treme,
e um segredo
na luz que palpita, palpita...
(poeta
gaúcho falecido faz hoje 42 anos)
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