sexta-feira, março 20, 2009

Quem são os terroristas, afinal?
Várias organizações internacionais sempre afirmaram que Israel tinha massacrado deliberadamente civis palestinos, facto negado pelas forças de ataque israelitas, secundadas por vários auto-intitulados intelectuais de esquerda europeus de ascendência judia, que se desdobraram em louvaminhas a um alegado “alto nível de comportamento moral das tropas israelitas”, salmodiando na imprensa dita de referência as posições dos altos comandos dos invasores e dos governantes do estado terrorista. Mas os massacres de Janeiro na Faixa de Gaza estão, de novo, nos media de todo o mundo, após o jornal israelita Haaretz ter publicado, ontem, algumas declarações de militares que tomaram parte no assassinato deliberado de civis palestinos, chegando um deles a afirmar que “a vida dos palestinos é algo muitíssimo menos importante do que as vidas dos nossos soldados”. Os comandos militares ordenaram, de imediato, uma investigação, que se está mesmo a ver que não vai “descobrir” seja o que for, já que generais na reserva se apressaram a afirmar que vai ser difícil encontrar provas; entretanto, o enviado da ONU, Richard Falk, disse que parece ter havido crimes de guerra da maior magnitude. O assunto atingiu tais proporções que, além de chamadas na primeira página nos grandes jornais dos Estados Unidos ( The Ney York Times, Washington Post e Los Angeles Times) e britânicos (Times e Guardian), até o circunspecto Financial Times lhe dedicou alguma atenção. Bem pode o TPI – se para tanto tiver coragem, do que tenho sérias dúvidas - emitir um mandato de prisão internacional contra os assassinos responsáveis (Olmert, Barak, Livni e outros) que ousem pôr o nariz em alguns países da Europa, que a Mossad vem cá buscá-los! Imagem: Escola do ensino básico destruída na Faixa de Gaza durante a invasão sionista - Tyler Hicks/The New York Times

1 comentário:

jrd disse...

A Mossad não precisa de ir a lado nenhum porque já lá está (em todo o lado) para o que der e vier