sábado, junho 20, 2015

O Estranho

Não entenderás o meu dialeto
nem compreenderás os meus costumes.
Mas ouvirei sempre as tuas canções
e todas as noites procurarás meu corpo.
Terei as carícias dos teus seios brancos.
Iremos amiúde ver o mar.
Muito te beijarei
e não me amarás como estrangeiro.


(poeta paraense nascido faz hoje 89 anos)

1 comentário:

Mar Arável disse...

Os poetas morrem nos poemas que escrevem