Elogio da
Desconhecida
Ela. Seus
braços vencidos,
Naus em
procura do mar,
Caminhos
brancos, compridos,
Que conduzem
ao luar.
Se ao meu
pescoço os enrola
Eu julgo,
com alegria,
Que trago ao
pescoço o dia
Como se
fosse uma gola.
O Luar,
lâmpada acesa
Pra alumiar
à princesa
Que em meus
olhos causa alarde.
E o dia,
longe, esquecido,
É um lençol
estendido
Numa janela
da Tarde.
(poeta
português nascido faz hoje 123 anos)
1 comentário:
Um belo poema que mostra que a ternura não tem idade.
Abraço
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