quinta-feira, outubro 24, 2013

SINAL

Ergo nas mãos em concha
uma lembrança de água
oh presença subtil no deserto de um livro
a que uma folha dura

E que frágeis os trincos da memória
do que era teu e meu
a invisível tesoura
com que cortar os sonhos pela cintura


(poeta açoriano nascido faz hoje 77 anos)

1 comentário:

São disse...

Gostei do poema e só não vou ver Dianne por falta de companhia...

Bom dia, sem esta maçadora chuva daqui, Lino