quinta-feira, dezembro 15, 2011

Errante
 
Erra
na areia do alfabeto
o teu desejo
 
entre pedra, céu e linguagem
extrai o vocábulo tardio
 
a claridade rasga a folhagem
e cristaliza tua mão
errante
 
Suor e solidão.

Jorge Henrique Bastos

(poeta paraense

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