sábado, maio 08, 2010

deusas de ruas  

nem bucólicas nem divinas
nem correm o risco de ser jovens
dormem nas ruas

parecem desenhar o frio
e o futuro

com uma mão entrelaçada ao colo
e outra peregrina do vazio

cópias estelares de virgens  

Maria Azenha*

*poetisa coimbrã

1 comentário:

Memória transparente disse...

Um belo poema de Maria Azenha.