sexta-feira, setembro 04, 2009

Retratos ...a dr.ª Manuela Ferreira Leite é o retrato a sépia e em oval do conservadorismo mais serôdio, mais anacrónico, desde o 25 de Abril. Claro que é uma questão de idade e a marca de uma educação residual e nunca seminal. O espanto é que seja seguida, nesta absurda caminhada para trás, por um grupo de pessoas, cuja singularidade sem igual espelha o que de pior, mais obscuro e mais arbitrário ainda existe em certos sectores da sociedade portuguesa. Baptista Bastos - in Jornal de Negócios

1 comentário:

Milu disse...

Não gosto lá muito de Baptista Bastos, talvez seja por ter lido algures que tem usufruído de uma casa atribuída pela Câmara de Lisboa, ainda para mais e ao que parece com uma renda simbólica. Pareceu-me mal, porque tem ou teve talento e mestria suficiente para fazer frente à vida, como um comum mortal, isto é, pagar o verdadeiro valor das coisas, tal como eu. Este caso prova-nos que a moralidade só serve para os outros. Contudo, aqui no post, ele tem razão. Não é o conservadorismo ou a carga de antiguidade, quase uma relíquia, que carrega a Manuela F. Leite que me espanta, ou que ela possa pensar que é capaz de governar ou trazer alguma mais valia para o país. O que verdadeiramente me espanta é que tenha quem a apoie!

Faz-me lembrar o Hitler! Até que uma vez por outra o mundo pode conhecer um monstro, mas que tenha quem o siga, tal como Hitler teve, é que me assombra. É esse pormenor que espanta e amedronta o mundo, que existam pessoas que se deixam arrastar para o abismo levadas por uma espécie de loucura colectiva. E não estamos a falar de analfabetos. Foram também doutores, que se deixaram transformar em autênticas bestas.
Mas na política não é tão dramático. O que os apoiantes de Manuela querem é deitar mão aos tachos, pois claro!