domingo, dezembro 31, 2006

Mais 365 dias 365 dias é muito tempo e muitas coisas aconteceram neste nosso planeta. Muitos milhões de seres humanos morreram: devido às guerras, às calamidades naturais, à fome e às condições de vida sub-humanas, a doenças ainda sem cura e às leis inexoráveis da vida. Muitos êxitos foram alcançados, muitos propósitos e promessas ficaram por cumprir, inúmeros desejos e ambições por realizar. O bem-estar e o progresso da humanidade continuaram a ser dificultados pela ganância de alguns, pelos senhores da guerra e da consciência alheia, pelas limitações ao combate às doenças sexualmente transmissíveis, pelos entraves à investigação científica, pela recusa do reconhecimento da igualdade entre todos, independentemente do sexo, raça, etnia ou religião. Para os mais desfavorecidos, para aqueles que vêem no novo ano ameaças de desemprego, de fome, de miséria e de morte, para os que quase não têm forças para prosseguir e estão à beira da desistência, aqui lhes deixo a Jornada Não fiques para trás, ó companheiro, é de aço esta fúria que nos leva. Pra não te perderes no nevoeiro, segues os nossos corações na treva. Vozes ao alto! Vozes ao alto! Unidos como os dedos da mão havemos de chegar ao fim da estrada, ao sol desta canção. Aqueles que se percam no caminho, que importa! Chegarão no nosso brado. Porque nenhum de nós anda sozinho, e até mortos vão a nosso lado. Vozes ao alto! Vozes ao alto! Unidos como os dedos da mão havemos de chegar ao fim da estrada, ao sol desta canção. (poema de José Gomes Ferreira; música de Fernando Lopes Graça - Canções Heróicas, Canções Regionais Portuguesas)

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