domingo, fevereiro 17, 2013

A poesia que desce ao poeta

Poeta, ser estranho, ser enigmático entre os seres!
Vejo-o, isolado das cores, das formas e das idéias,
Isolado, nessa crepuscular solidão que o acompanha.

E é então que vejo descer sobre ele
Uma como sombra de celestiais eflúvios:
- A Poesia, a Poesia de inesperadas ressonâncias,
A grande Poesia, que é uma exalação indefinível,
Que é um som infinito, vindo de outras esferas,
Que é a comunicação miraculosa de outros seres
e de outras regiões.


poeta pernambucano nascido faz hoje 115 anos

2 comentários:

tulipa disse...

OLÁ LINO

Muito obrigado pela visita ao meu blog
http://pensamentosimagens.blogspot.pt/

Poesia lá...
e referências a outro poeta "aqui"

Gostei de ALTE
...
se visitar o outro meu blog,
o dos "Momentos Perfeitos" verá
que acabei de fazer um post,
que é um complemento do post
que o Lino viu e onde deixou
um comentário, que muito agradeço.

É deste ALGARVE INTERIOR que EU ADORO...

Há alguns anos que deixei
de fazer praia
e virei-me para o interior do País, onde tenho descoberto
lugares de sonho - ALTE é um deles.

Muitas coisas ficaram por ver,
mas muitas ficaram na memória.
É um passeio para fazer só,
ou em família,
mas não esquecer nunca um farnelzito e um livro
ou caderno de apontamentos,
de forma a poder apreciar verdadeiramente este ambiente
à nossa volta,
que tanta gente inspirou...

Beijinho.

Helenice Priedols disse...

Olá, Lino.
Realmente, o poeta é um ser estranho, e às vezes faz conexões para lá de esquisitas, seriam a tradução dessa comunicação miraculosa?

Sobre "Oca sem tijolo":
Assisti recentemente a um documentário sobre como são feitas as ocas dos índios: uma construção de mais ou menos 40 m de comprimento, construída em mutirão para toda a aldeia, com troncos de árvores e folhas de palmeira e palha trançadas sobre os troncos. Elas duram mais de 20 anos! Fiquei impressionada.
Por outro lado, estou com projetos de construir uma nova casa e há tantos detalhes: que tipo de tijolo, telha, portas e janelas, etc, então eu me deparo com essas questões: complicamos tanto as nossas vidas "civilizadas" - para quê? Não poderíamos viver de maneira mais simples, como os índios? Li uma frase de um cacique há pouco tempo: "O mundo dos brancos é quadrado, moram em caixas, trabalham em outras caixas e para irem de uma caixa a outra entram em caixas que andam. Eles vêem tudo separado porque são o povo das caixas."

Como dizia Rita Lee, um dia eu quero ser índio...

Abraços

PAZ e LUZ