quinta-feira, outubro 21, 2010

Sobras

De vassoura em punho,
varre-se o pó das máculas,
muda-se o rumo das cores,
o sumo das vidas.

O que resta de todo caso,
senão cansaço?
O que vale mudar a vida,
senão metáforas?
O que é enfrentar o mundo,
senão descanso?
O que pode um poema fazer,
senão palavras?

Carlos Alberto Francovig Filho

(poeta paranaense que hoje completa 50 anos)

3 comentários:

jrd disse...

Se a vassourada for bem dada, a sobra é nada...
Abraço

Helenice Priedols disse...

Ah, um poema pode muito....
(acho que vou escrever sobre isto)

Abraços

PAZ e LUZ

Helenice Priedols disse...

Ah, um poema pode muito....
(acho que vou escrever sobre isto)

Abraços

PAZ e LUZ