domingo, abril 28, 2013

Quando em mim tudo for silêncio

Quando em mim tudo for silêncio
e a própria vida esvair-se
nas esteiras das águas flutuantes,
hei de buscar, no primeiro ancoradouro,
o porto seguro para meus sonhos todos.
Que importa que haja ondas revoltas,
ameaçando um casco acorrentando.
Quero respirar, no último momento,
a esperança diluindo-se em espumas,
espumas desmanchando-se em esperanças.


(poetisa catarinense que hoje faz 81 anos)

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