A gente grita, corre, sufoca e morre.
A gente canta, encanta, explode e pára.
A gente avança, recua, esbarra na rua.
A gente ama, trai, reclama e cai.
A gente come, some, chora a fome.
A gente ganha, sonha, acorda, esvai.
A gente cala, fala, escala e crê.
A gente reza, preza, é preso. E a fé?
A gente é medo doente da própria gente.
Francisco Tribuzi*
*poeta brasileiro
2 comentários:
Muitas vezes não sabemos o que somos - somos a soma de coisas que não sabemos o que são...
É a sina
uma sina
Abraço
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