terça-feira, outubro 20, 2009

Laboratório O cego insone ouve o ressoar do rio sob o silêncio dos ventos e inventa um verso invisível. O aleijado viaja além de terras e mares e diante da via láctea acolhe a estrela cadente que o incandesce. O matemático enfrenta o indecifrável teorema e descobre a chave do poema. O poeta lapida silêncios em chamas e ao provocar a fissão de uma voz unitonal faz explodir a flor da palavra e desvenda o enigma. Mas a razão, volátil e fugaz, volta ao estado de pedra. O homem das cavernas retoma a busca da fórmula perdida. Alexandre Marino* *poeta mineiro

1 comentário:

Mar Arável disse...

só acredito

nos criativos

sejam ou não poetas