sexta-feira, outubro 23, 2009

As malhas que o império tece Logo após o ataque terrorista de Pishin, no sudeste do Irão, que matou 42 pessoas, entre as quais 6 altas patentes da Guarda Revolucionária, o Irão acusou a Inglaterra, os Estados Unidos e o Paquistão de darem apoio aos bombistas, acusações essas que se intensificaram depois de a autoria do atentado ter sido reivindicada pela Movimento de Resistência do Povo Iraniano, mais conhecido por Jundallah. Claro que as acusações do Irão foram logo catalogadas pelos média de referência como paranóicas, mas o circunspecto e conservador Times diz que as mesmas podem não ser tão imaginárias como parecem e chama a atenção para um extenso artigo do reputado jornalista estado-unidense Seymor M. Hersh, publicado em 7 de Julho de 2008 no The New Yorker, o magazine da intelectualidade nova-iorquina. Vale a pena ler artigo preparando o campo de batalha para se perceber como, enquanto o candidato democrata prometia o diálogo, os líderes da maioria democrata se mancomunavam com Bush para financiar a desestabilização do Irão e de outros países do Médio Oriente. Afinal, quem é quem no apoio ao terrorismo internacional?

2 comentários:

Manuel Veiga disse...

malhas e redes. do Império...

abraço

Milu disse...

Percebo muito pouco destes labirintos, faço até intenção de não aprofundar os meus conhecimentos a este respeito, para não sofrer com a indignação, que sei ao certo, haver da minha parte dificuldade em suportar, por isso, entretenho-me com outras coisas, já que nada poderei fazer para alterar as condições deste mundo. Já agora: Não é verdade que este espírito do ser humano está representado na Bíblia, quando refere a morte, as carnificinas, a traição, ódios e tudo o mais? Claro que a Bíblia está certa, pois fala, sobre tudo aquilo que este mundo é e há-de ser. A verdade é que não precisamos da Bíblia para o saber.
Para os países que detêm uma indústria de armamento com alguma envergadura existe o interesse em fomentar a guerra, se não, como se haveria de escoar as produções e renovar os stocks? No fundo é a mesma coisa que a indústria automóvel, na qual se tem verificado a tomada de medidas mais ou menos conducentes ao aumento das vendas, na medida, em que este é um sector com grande peso na economia. Mas as armas não podem ter o mesmo tratamento, não podem ser vendidas por aí, mas podem ser criadas condições para que estas sejam vendidas! Contudo, o instinto da guerra faz parte do ser humano, porque nos primórdios da humanidade, quando não podiam haver armas, usavam-se pedras e o que vinha à mão criado pela própria natureza. Estou convencida que a paz mundial não é mais do que uma utopia.