sábado, novembro 29, 2008

Dia O relógio parou, imoral, agredindo e violentando a necessidade de um novo dia. Peço outro sol, qualquer luz que traga delírio, gente nova, para habitar um mundo enredado por teias de aranha. Um raio dourado, queimando a pele, ardendo nos couros, deixando um vermelho seguido por manchas. A claridade chegando, chamando para a vida, jogando na cara a renovação. Traiçoeiro dia, irônico que brinca com a ansiedade lançando promessas com ar descrente, falando com jeito de desmentido Carla Bianca* *poetisa brasileira

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