A economia é uma ficção
Défice de 5,9% em 2011? Será mesmo? Não. Será de 8% ou mais. Mas é preciso arranjar umas receitas extraordinárias para parecer que é, mesmo que já saibamos que não é. Confuso? Não, é economia. Com um sentido político: vende-se tudo, depressa, em péssimas condições. Quando acordarmos do pesadelo não controlaremos os centros de decisão na energia, a água será ao preço que o "mercado" quiser e os fundos de pensões dos bancos também contribuirão para rebentar ainda mais depressa com a Segurança Social. Isto é ser-se liberal? Não, é ser-se totó. É não pagar depois a factura. Não por acaso: Cavaco nunca optou pelo trabalho na economia privada, Guterres foi para a ONU, Barroso está em Bruxelas, Santana abrigou-se na Santa Casa da Misericórdia e Sócrates escondeu-se em Paris. Nenhum criou uma empresa. Mas o futuro do país qual é, disseram todos? Criar empresas e emprego...
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