quarta-feira, janeiro 28, 2015

Morte

Medo não tem, nem esperança,
Um animal a agonizar:
Aguarda um homem o seu fim,
Tudo a temer, tudo a esperar;
Já muitas vezes morreu ele,
As muitas vezes retornando.
Em seu orgulho, um grande homem,
Homens que matam enfrentando,
Sobre a substituição da vida
Atira um menosprezo forte;
Sabe ele a morte até os ossos
- Foi o homem quem criou a morte.


(poeta irlandês falecido faz hoje 76 anos) 

(Tradução de Péricles Eugênio da Silva Ramos)

2 comentários:

tulipa disse...


tb eu regresso ao mundo
a angústia mistura-se a um murmúrio
a uma tranquilidade virtual
Oh sim, mesmo virtual
...

A vida é preenchida de momentos que escolhemos
daí um dos meus blogues chamar-se
MOMENTOS PERFEITOS
...
se eu não os tivesse escolhido,

não teria vivido esses momentos.

Obrigado pela sua visita e o comentário que deixou.

Forte abraço de gratidão
Tulipa

jrd disse...

E é ele que adora a morte.

Um abraço