Os infinito
íntimos
Não me
cinjas
a voz
não me
limites
não me
queiras
assim
antecipado
Eu não
existo
onde me
pensas
Eu estou
aqui
agora
é tudo
Esta causa
Que me
retoma
Em cada dia
Age na
esperança
Em que
respira
Esta
necessidade
De estar
vivo
No círculo
em que se
fecha
o que em mim
respira
há um
suicídio
de memórias
que não
cabem
no que em
mim
existe
Já fui longe
de mais
matando-me
nas pedras
que atiro
contra mim
sentindo o
que não sei
Há por aí
alguém
que queira
vir comigo
atrás do que
seremos
quando
tivermos sido?
O que resta
de nós
Dorme a
noite invisível
Que ainda
nos sobra
O que me
cansa
é o diabo da
esperança
O que ficará
de mim
nos restos
digitais
do tempo
quando
chegar
o fim
de que me
ausento
(João
Apolinário faleceu faz hoje 28 anos)
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