Muriliana
Corto a
cidade, as máquinas e o sonho
Do
jornaleiro preso no crepúsculo.
Guardo as
amadas no bolso do casaco.
Almoço bem
pertinho do arco-íris,
Planto
violetas na face do operário.
Conversando
com anjos e demônios,
É o meu
anúncio quem dirige as nuvens.
(poeta
paulista falecido faz hoje 18 anos)
Sem comentários:
Enviar um comentário