Amor
Vibrátil,
fina, perfumada e clara
ondula a
aragem que o amor provoca.
Longe
respira a vida. Aqui o sonho.
Tudo é
infância de águas e colinas
Na manhã dos
teus olhos.
E vôos de
mãos dadas.
E cantos,
cantos de infinito amor,
Nos galhos,
nas correntes e nas sombras veladas.
Envolve-se
de nuvem nosso abraço.
Vibrátil,
fina, perfumada e clara
ondula a
aragem. Fadas e duendes
agitam
instrumentos na folhagem.
Vibrátil,
fina, imperceptível, fluída
orquestra ao
longe. Ao fundo dos sentidos.
Dedos de
flores ondeiam sobre a pele
de Céus
indefinidos.
Cantam
mistérios bocas fascinadas.
Abrem
corolas sob a luz que as toca.
Vibrátil,
fina, perfumada e clara
ondula a
aragem que o amor provoca.
(poetisa
benaventense nascida a 28 de Outubro de 1920)
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