Fruta
Quitanda de
fruta verde,
dá-me um
gomo de laranja
para matar a
sede.
Ou, então,
será melhor
dar-me um
veneno qualquer
porque eu
ando perturbado
e o meu
sonho anda queimado
por uns
olhos de mulher!
- Minha
senhora, laranja,
limão,
fresquinho, caju,
ananás ou
abacate!...
E a
quitandeira passou,
saudável,
viva, graciosa,
com uma flor
desfolhada
no seu
sorriso escarlate.
E no ar um
som de música ficou
e um perfume
de fruta
que não
matou minha sede
Oh agridoce
quitanda
da fruta
verde!...
(poeta
constanciense nascido a 22 de Abril de 1900)
1 comentário:
Poesia à espera de amadurecer.
Abraço
Enviar um comentário