Nocturno
Por onde
quer que minha alma
navegue, ou
ande, ou voe, tudo, tudo
é seu. Que
tranquila
em toda a
parte, sempre;
agora na
alta proa
que em duas
pratas abre o azul profundo,
descendo ao
fundo ou subindo ao céu!
Oh, que
serena a alma
quando se
apoderou,
como rainha
solitária e pura,
do seu
império infindo!
(poeta
andaluz falecido faz hoje 56 anos)
Tradução de José Bento
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